Assim acontece também com vocês: agora estão tristes, mas eu os verei novamente. Aí vocês ficarão cheios de alegria, e ninguém poderá tirar essa alegria de vocês. (v. 22)
Conhecemos situações de despedida. Já nos despedimos de amigos, de familiares. Cada despedida pode trazer consigo dor e tristeza.
Na véspera de sua paixão e morte, Jesus despede-se dos seus discípulos. Eles estão confusos, tristes. Não entendem o que está por acontecer. Por que seu Mestre, recebido triunfalmente em Jerusalém, não seria mais visto? Jesus diz que, em breve, eles sofrerão e chorarão, mas a tristeza se transformará em alegria.
Jesus exemplifica a situação de seus discípulos por meio da ilustração da mulher em dores de parto: quanta dor ela sofre, mas quando a criança nasce, a alegria supera a lembrança do sofrimento. Assim também os seguidores de Jesus sofrerão com sua prisão, seu julgamento e sua morte na cruz. Mas, depois de sua ressurreição, eles o verão outra vez, e a alegria voltará. Além disso, eles receberão o Espírito Santo, que os consolará e fortalecerá nos dias difíceis.
Por meio do Espírito Santo, Cristo está presente neste mundo, dentro e fora da Igreja. Está atuando, já agora, em meio às tristezas. Não somos órfãos (João 14.18). Onde acontecem amor, compaixão, paz, justiça, lá mesmo Cristo está se revelando e transformando a nossa realidade. Orientados, confortados e animados pelo Espírito Santo, nós participamos da transformação dos sofrimentos existentes. Ninguém pode tirar essa alegria de nós. É essa a base firme de nossa fé e vida.