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18 de março de 2014

Traição dolorosa

João 13.21-30

… Jesus ficou muito aflito e declarou abertamente aos discípulos: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: um de vocês vai me trair”. (v. 21)
A experiência da traição sempre é dolorosa. Muito aflito, Jesus fala francamente a seus discípulos que um deles vai traí-lo. Os discípulos “olharam uns para os outros, sem saber de quem ele estava falando”. Quem será o traidor? O Mestre dá uma pista: “É aquele a quem vou dar um pedaço de pão passado no molho!” Ao receber o pão, Judas passa a servir à tirania do maligno. Apesar disso, Jesus continua sendo o Senhor que lhe dá as suas ordens: “O que você vai fazer faça logo!” (v. 27). E Judas seguiu seu caminho noite adentro. Nenhum dos demais discípulos entendeu o que de fato estava acontecendo. O Evangelho de Mateus relata que, posteriormente, Judas sentiu remorso ao ver que Jesus havia sido condenado à morte. Cheio de culpa, o traidor enforcou-se (Mateus 27.5). Também em nossos dias, Cristo é traído. A partir do nosso Batismo, nós fomos chamados para ser fiéis discípulos do Mestre. Estamos, no entanto, expostos à tentação de nos deixar seduzir por bens materiais e de abandonar os ensinamentos do Salvador. Felizmente, a nossa situação é bem diferente daquela experimentada por Judas. Movidos pela culpa, nós não precisamos partir para o extremo de tirar a própria vida. A partir da morte e ressurreição de Cristo em favor de nosso pecado, nós podemos pedir perdão a Deus, participar da ceia do Senhor e começar vida nova. A graça de Deus revelada em Cristo é maior do que a nossa culpa.