Não amem o mundo, nem as coisas que há nele. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai. (v. 15)
As pessoas buscam popularidade, glamour, poder, diversões intensas e prazerosas e não se dão conta de que, embora impressionantes e atraentes, as coisas do mundo fogem como água no ralo. As consequências mais comuns experimentadas por quem se entrega a falsos valores são: ressaca, vazio existencial, angústia, depressão, dúvidas e dívidas.
Por isso, com ternura, João nos aconselha: “Não amem o mundo nem as coisas que há nele”. Afinal, é bom ter alimentação equilibrada, noite bem dormida para descansar e repor as forças, trabalhar para obter o sustento necessário sem acúmulos, divertir-se e usufruir das alegrias da vida sem alienar-se da realidade.
O desafio é olhar para o mundo e o que ele nos oferece com sabedoria e discernimento, sem deixar isso ocupar o lugar de Deus em nosso coração.
Sempre que precisamos redirecionar a rota de nossa vida, rever e avaliar nossos princípios, somos lembrados de nosso valor. O filósofo Descartes ensinava: “Penso, logo existo”. O Evangelho de Jesus, contudo, insiste em ensinar: “Sou amado, logo existo”.
Somos amados e chamados de “filhinhos”. Temos os nossos pecados “perdoados por causa de Cristo” (v. 12). O perdão não se baseia em nada do que fazemos ou deixamos de fazer, mas acontece pelo que Jesus fez e é.
O grande conselho é acolher Jesus e seu amor em nosso coração. Vamos nos abastecer do amor do Pai, “pois Deus derramou o seu amor no nosso coração por meio do Espírito Santo” (Romanos 5.5).