Ó Senhor Deus, Todo-Poderoso! Os teus julgamentos são, de fato, verdadeiros e justos! (v. 7b)
Nos últimos dias, lembramos muito de pessoas queridas e amadas que perdemos dolorosamente e de quem um dia nos despedimos. Refletimos sobre nosso tempo, nossa vida. Então uma pergunta: faz parte de suas preocupações, de seus cuidados, de suas esperanças ou de seu temor aquilo que vai acontecer no fim?
O texto bíblico relata-nos sobre as taças. Elas apresentam o julgamento definitivo que vai acontecer, operado pelo anúncio e testemunho do Evangelho de Jesus Cristo. Antes do fim, todas as pessoas têm a chance de voltar-se para o Deus vivo e ter a vida. Esse julgamento atinge todo o universo.
As taças são símbolo do resultado, lembrança do cálice amargo. Sofremos as consequências das próprias escolhas. O julgamento parte do princípio da verdade e da justiça divina, colocando às claras tudo o que estava escondido, velado e privava de vida digna. Nisso se evidencia que o nosso afastamento de Deus traz consigo todo tipo de sofrimento, desgraça e destruição.
Ao longo de nossa vida, nós nos modificamos. O tempo traz suas marcas, a idade, suas limitações. Aprendemos, em todas as etapas, que somos obras do amor de Deus, que fez nova aliança em Jesus Cristo e nos oferece graciosa salvação. Esse Deus é o mesmo na vida e na morte. Ele nos acompanha e sustenta, mas também vai julgar com justiça. Vivamos na sabedoria do amor que Deus emana: Jesus.
No amor não há temor. Quando tudo parece ter terminado, Deus faz novas todas as coisas, como prometeu.