E com ele vencerão os seus seguidores, aqueles que são chamados e fiéis. (v. 14)
Quem não gosta de vencer? Acredito que todas as pessoas se sintam bem com as vitórias alcançadas. Há muitos tipos de vitórias: as pessoais e também as coletivas. Uma vitória sobre doença, vício e tentação merece ser festejada. Já uma vitória sobre um adversário com o intuito de humilhá-lo ou prejudicá-lo, não.
O critério para a alegria de uma vitória não deve ser apenas individual, mas também não se restringe ao coletivo. Igualmente no meio coletivo acontecem muitas injustiças. O critério para a felicidade nas vitórias precisa passar pelo bom senso, pelo bem-estar comum, pela vida digna e pela justiça.
As bem-aventuranças, por exemplo, mostram-nos que a verdadeira felicidade tem a ver com a paz com justiça. Há ainda muita violência e injustiça à nossa volta. Logo não há muito o que se possa festejar.
Em janeiro de 2013, ocorreu uma tragédia em Santa Maria, RS. Muita dor abateu-se sobre os familiares das vítimas. Ficamos como que sem palavras. Diante do sofrimento fomos levados a nos perguntar sobre causas, responsabilidades e justiça. A vida não será mais a mesma. Só que a preocupação com ela também será diferente. As pessoas e a sociedade como um todo foram lembradas da responsabilidade comum e chamadas para ações responsáveis.
Deus presenteou-nos com a vida. Nela experimentamos vitórias e derrotas. O desejo de Deus é que ele possa encontrar-nos a cada momento fiéis e na luta pela vida digna para todas as pessoas, com paz e justiça.