CIL - Comissão Luterana de Literatura
03 de dezembro de 2014
Esperança: um novo tempo
Isaías 11.1-10
Virá um descendente do rei Davi, filho de Jessé, que será como um ramo que brota de um toco... (v. 1) A esperança é a última que morre – afirma um ditado popular. Algumas vezes, ouvi pessoas dizerem: “É a última, mas também morre”. Fiquei pensando: em que situações a esperança diminui e morre em nossa vida? Lembrei-me de um momento vivido por mim. A depressão adoeceu minha alma, e nada mais parecia ter sentido. Viver ou morrer era indiferente, e eu pensava em pôr fim ao sofrimento por meio do suicídio. Clamava a Deus que me levasse deste mundo. A esperança havia minguado. Olhava o futuro e não via possibilidades de voltar a viver bem e feliz. E Deus ouviu meu clamor. Não me levando para junto de si, mas colocando em minha vida pessoas que, com amor, oração e paciência, me carregaram para fora do vale da morte. Quando parecia não haver mais solução, Deus alentou a esperança e devolveu-me a alegria de viver e servir. Assim como “um ramo que brota de um toco”. O texto bíblico fala de um tempo em que Israel vivia assim, sem esperança, desanimado. O profeta, na missão de tirar o povo dessa realidade, anuncia a vinda do Salvador. Ele afirma que, mesmo que a realidade se pareça com um toco seco, sem vida, o povo de Deus pode ter esperança: o Salvador virá. E ele veio em Jesus Cristo. Na terra, ensinou-nos a carregar uns aos outros em meio aos vales da vida. E, ao ressuscitar, ensinou que até mesmo a morte não permanece sem solução. Existe esperança de vida eterna. Por isso, neste Advento, renove a esperança. Confie. Um novo tempo virá!