Ai dos meus filhos que se revoltam contra mim, que fazem planos sem me consultarem e assinam acordos sem a minha aprovação! Assim amontoam pecado em cima de pecado. (v. 1) Final de ano. Tempo de planejar. Logo mais começaremos a rever o ano que passou e a pensar no que pode ser diferente, seja no âmbito da vida pessoal como no lado profissional. Já vamos comprando uma agenda nova e fazendo aquelas promessas de ano novo, vida nova. O povo de Judá também fazia planos. Não era ano novo, mas estavam envolvidos com coisas do passado: recusavam-se a confiar nas promessas e orientações de Deus, não queriam mudar suas atitudes depravadas e pagãs. Em vez de buscar ajuda no lugar certo ofereciam presentes e homenagens aos vizinhos do sul, os egípcios, em busca de apoio. Assinavam acordos que eram contra a aprovação de Deus. Assim acreditavam estar seguros. O que eles não sabiam nem esperavam era que, quando a situação ficasse apertada, o Egito não faria nada e deixaria os assírios invadirem Judá. Quem os salvaria no final seria Deus, em quem não queriam confiar. Vivemos num tempo em que é fácil deixar Deus fora de nossa agenda e nossa vida. Gostamos mais de ouvir palavras lindas do que verdades que doem. Somos imediatistas e queremos tudo para ontem. Buscamos resolver as coisas do nosso jeito, sem escutar nem envolver o autor e salvador da vida. Deus sabe do que realmente carecemos e oferece-nos a ajuda necessária para cada situação. Isso ele mostrou quando nos salvou por meio de Jesus Cristo e abriu as portas da eternidade.