Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria! (v. 17) No facebook, as pessoas têm “amigos”. No twitter, “seguidores”. “Twitter” é expressão inglesa e refere-se ao som que os pássaros fazem. Algo como “gorjear”, “trinar” em português. O sujeito “tuitou”, o pessoal corre para ver. Esse foi o objetivo de Deus no dia do batismo de Jesus. Tendo Jesus saído das águas, o céu se abriu. De repente, o Espírito Santo em forma de pomba pousou sobre o ombro de Jesus. Do céu veio uma voz: “Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria!”. Deus estava “abrindo uma conta no twitter” da vida para Jesus. As bases do v.17 estão em Gênesis 3.15, quando Deus promete que o descendente da mulher virá e esmagará a cabeça da serpente. Os homens fracassaram, mas o Filho não falhará. Fará o que o Pai deseja e causará muita alegria para Deus e para toda a humanidade (Isaías 53.11,12). “Este é o meu filho...” lembra-nos os diversos “eu sou” espalhados pelo Evangelho: bom pastor, luz do mundo, pão da vida, a porta... E faz-nos pensar sobre o maior “eu sou” de Êxodo 3.14, quando Deus diz a Moisés qual é sua identidade a ser apresentada aos israelitas no Egito: “Eu sou quem sou”. Jesus é o Deus de Israel encarnado e presente em meio às pessoas. É o Verbo que habitou entre nós. É aquele que se humilhou até a morte de cruz para nos resgatar do pecado. Por isso atenderemos ao apelo do Senhor no dia da transfiguração: “Escutem o que ele diz”. Ou usando uma linguagem mais próxima dos internautas: “A ele segui!”. Quando Jesus “twittar”, siga-o!