CIL - Comissão Luterana de Literatura
04 de janeiro de 2015
O coração de Deus
Gênesis 1.26-2.4a
Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. (v. 27) O relato bíblico da criação é fantástico. Nele percebemos tanto a manifestação da onipotência, perfeição e vontade divinas, como um pouco do coração de Deus. O Criador teve um cuidado especial para com o ser humano. Depois de criar a natureza e os animais, o coração de Deus não estava totalmente contente. Faltava algo. Então ele criou o homem e o fez segundo a sua imagem e semelhança. Com o ser humano, estava completa a obra da criação: “E Deus viu que tudo o que havia feito era muito bom” (v. 31). Então descansou. A importância do homem não se revela apenas na forma como Deus o criou, mas também no papel de destaque que lhe foi conferido. O ser humano é tão importante para Deus que foi colocado como mordomo sobre toda a criação. Ele é a única criatura que possui um relacionamento íntimo e pessoal com Deus. O relato da criação parece ingênuo, e muitos têm dificuldade de aceitá-lo. Na busca por uma explicação melhor, elaboram inúmeras teorias. O relato da criação não é inacreditável, pois por trás dele está um Deus onipotente. O salmista reconhece isso e exclama: “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste” (Salmo 139.14). Portanto, somos fruto do coração de Deus, criados pelo seu amor e poder. Esse Deus continua a se preocupar conosco. Supre-nos diariamente de tudo o que necessitamos, protege-nos e nos ama ao ponto de dar a vida de seu Filho por nós. Sempre que, pela fé, aceitamos essa verdade, o coração de Deus se alegra.