Então Pilatos viu... que o povo estava começando a se revoltar... lavou as mãos... e disse: “Eu não sou responsável pela morte deste homem. Isso é com vocês”. (v. 24)
Milhões de pessoas já assistiram ao filme: A paixão de Cristo. O filme contém cenas fortes, que mostram como Jesus foi traído, condenado e crucificado. Pilatos sabia que Jesus era inocente. Entretanto, como político, queria agradar o povo. Até tentou soltar Jesus. Nada conseguindo, lavou as mãos.
Já escutamos a expressão: “Eu lavo as minhas mãos”, isto é, não me responsabilizo, ou pior, deixo escapar das minhas mãos a oportunidade de fazer o bem. Para nós, é fácil condenar Pilatos, os sacerdotes e o povo. Quantas pessoas atualmente são acusadas e até condenadas injustamente? Quanta corrupção existe em várias esferas da sociedade?
Em Jesus não havia culpa. Ele escolheu a morte, porque era sua missão nos salvar dos nossos pecados e nos dar a vida eterna com Deus. Essa é a mensagem da salvação para todos nós, mensagem de paz, de perdão incondicional e de amor neste final da Quaresma. Façamos desta época um tempo de oração, de reconhecer nossas falhas, de orar e de pedir a ajuda de Deus para viver conforme a sua vontade.
Qual é a mudança de que necessitamos hoje em nossas atitudes, em nosso lar, na igreja, na política, na sociedade? Lembre-se: Deus entregou seu único Filho por amor, dando a cada um de nós a oportunidade de aceitar a sua graça divina e o perdão restaurador. Por isso cantemos alegremente: “Porque ele vive, eu posso crer no amanhã; porque ele vive, temor não há”.