Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Se me derem a resposta certa, eu direi com que autoridade faço essas coisas. (v. 29)
“Sinuca de bico” é um termo que tem sua origem no jogo de bilhar quando o parceiro é colocado em dificuldade para encaçapar as bolas na mesa de jogo. Virou sinônimo de uma situação sem saída.
Jesus colocou os líderes judeus numa situação dessas. Eles, engasgados com a arruaça que o Mestre fez ao expulsar os negociantes do Templo, procuraram um jeito para matá-lo. Então lhe perguntaram: “Com que autoridade você faz essas coisas?”.
Jesus contrapõe com outra pergunta: “Quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas?”. Os mestres viram-se numa sinuca de bico. “Se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: ‘Então por que vocês não creram em João?’. Mas, se dissermos que foram pessoas, ai de nós!” (v. 31,32). E desistiram de responder.
Há momentos em que também nos vemos numa sinuca de bico, tal como o povo de Israel na saída do Egito: à frente, o mar; às costas, o exército do rei do Egito. Não havia como voltar, ficar parado ou continuar. Foi preciso Moisés receber do alto a dica para a grande jogada.
Jesus veio do alto para livrar-nos da sinuca de bico imposta pelo pecado ao dar a sua vida por nós e ao reavê-la novamente. Ele tem autoridade para fazer essas coisas. Quando estivermos numa sinuca de bico existencial, não deveríamos olhar para o alto e buscar força e sabedoria naquele que tem toda a autoridade no céu e na terra?