Queridos amigos, lembrem que vocês são estrangeiros de passagem por este mundo. (v. 11)
Muitos já visitaram outro país ou viveram fora dos limites de nossa pátria. Isso significa que já foram estrangeiros. Como tais, estavam sujeitos às leis e autoridades daquele país pelo período em que lá estiveram.
Pedro qualifica a nossa jornada por este mundo como de estrangeiros. Isso significa que nós não podemos ficar aqui para sempre. Estamos de passagem por este mundo. Porém, enquanto aqui vivermos, corresponde levar uma vida exemplar, ou seja, ter uma boa conduta diante das pessoas, ter respeito pelas autoridades e principalmente viver no temor a Deus.
Por outro lado, não vivemos como exilados políticos ou refugiados, mas livres pela fé. Estamos devidamente identificados por Deus e chamados pelo nome; podemos ser diferenciados pelo amor que demonstramos às pessoas. Somos como turistas neste mundo, que, ao passarem, deixam uma boa imagem e impressão para os outros.
Cristo possibilitou-nos o passaporte desta pátria para a definitiva. Ele prometeu e cumprirá sua promessa de nos dar uma casa no céu. Essa casa “não foi feita por mãos humanas; foi Deus quem a fez, e ela durará para sempre” (2 Coríntios 5.1). Durante sua vida terrena, Jesus entregou-se pelos seres humanos até a morte de cruz. Venceu todos os inimigos e quebrou todos os protocolos pela obediência e atitude de servo, por meio de sua vida, e especialmente por sua ressurreição. Por ela temos a promessa da gloriosa cidadania celeste.