Será que entre vocês não existe alguém com bastante sabedoria para resolver uma questão entre irmãos? (v. 5b)
Crianças e adolescentes entram facilmente em conflito: “Mãe, foi ele quem começou!”. O outro: “Eu não fiz nada!”. Então uma pessoa adulta tem que intervir, mas sem ser injusta. Como é difícil!
Também a pessoa cristã e toda uma comunidade podem ser chamadas a resolver algum embate que surja em seu meio. E agora? O apóstolo Paulo diz, nesta Carta aos Coríntios, que nem toda questão vale a pena, ainda mais dentro da família de fé. Por outro lado, um conflito pode ser uma chance para todas as partes envolvidas amadurecerem e aprenderem.
Mas como ser uma pessoa justa? O apóstolo pede que o povo de Deus tenha sabedoria nos julgamentos que faz. Nessa sabedoria está implícito o amor. Sabemos que somos pessoas pecadoras e que ninguém está livre de cometer erros. A respeito disso, uma frase atribuída a Morton Kelsey diz: “A igreja não é um museu para santos, mas um hospital para pecadores”. Que colocação libertadora!
Paulo lembra-nos de que Jesus nos lavou de nosso pecado (v. 11). Fomos separados para pertencer a Deus e reconciliados com ele. Isso permite que cada pessoa viva a reconciliação e a justiça no seu relacionamento com as outras.
Assim, ao aconselharmos alguém, ao emitirmos um juízo ou até ao sermos um pouco mais duros, façamos isso com amor (1 Coríntios 13). Que todo julgamento tenha como base a sabedoria que vem de Deus e, sobretudo, que seja feito com amor cristão.