Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre. (v. 25)
Em breve inicia mais uma olimpíada. Acompanhamos seus preparativos de perto, porque se realiza no Brasil. Em cada corrida e em cada luta que assistirmos, poderemos lembrar-nos do que o apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Corinto. Ele associa a corrida e a luta de boxe à nossa vida de cristãos.
Paulo escreve: “... numa corrida, embora todos os corredores tomem parte, somente um ganha o prêmio” (v. 24). O vencedor recebe sua medalha, aplausos e abraços, fotografias e manchetes em jornais. Ouve o hino de seu país. Concede entrevistas. Ganha destaque mundial.
No tempo de Paulo, o vencedor recebia uma coroa de folhas de louro. Hoje, ele recebe uma medalha de ouro. Para alcançá-la, é necessário um investimento de tempo, finanças, treinamento, disciplina. Há renúncias ao longo de muitos anos. Em alguns casos, trata-se do investimento de uma vida toda.
Dessa observação o apóstolo tira uma lição para sua vida como seguidor de Cristo: deve-se investir nesse ministério toda a vida, dons, tempo e bens. Deve-se dar o máximo de si, inclusive fazendo uma série de renúncias.
Com o passar dos dias e anos, para o atleta campeão ficam os registros de sua vitória e as lembranças. Sua coroa de folhas de louro desmanchou-se. Sua medalha está guardada em algum lugar. Se todo o esforço de um atleta chega a esse resultado final, a recompensa por nosso empenho e desempenho, como cristãos, é uma “coroa que dura para sempre”: a vida eterna.