O Senhor Deus disse a Moisés: “Você, Arão, Nadabe, Abiú e setenta líderes..., subam o monte e venham até a minha presença. E, quando ainda estiverem um pouco longe, ajoelhem-se para me adorar”. (v. 1)
Ver alguém ficar de joelhos é incomum. É uma postura que recebeu a conotação de humilhação. Nas comunidades, há poucas situações em que ficamos de joelhos: na Confirmação, na Bênção Matrimonial, na Ordenação ao Ministério. Também há pessoas que se colocam de joelhos para orar em seu quarto.
O povo de Israel recebeu os dez mandamentos em clima solene, melhor seria dizer, em atitude de reverência. Aproximar-se de Deus era uma ousadia. Mesmo quando a proximidade era autorizada, implicava respeito. Por isso os líderes foram orientados a colocar-se de joelhos.
Em Jesus, Deus se faz ser humano para aproximar-se de nós. Ainda assim, quem reconhecia sua fragilidade colocava-se diante dele com humildade. Pedro ajoelhou-se diante de Jesus e disse: “Senhor, afaste-se de mim, pois eu sou um pecador!” (Lucas 5.8). Até Jesus, quando orou ao Pai no Getsêmani, ajoelhou-se com o rosto no chão (Mateus 26.39).
Seres humanos que esquecem a sua condição tornam-se tiranos: nas famílias, nas empresas, nos governos. Deus não humilha ninguém. Ele ouviu o clamor de quem era humilhado e, por meio dos mandamentos, selou a primeira aliança. Em Jesus, selou a segunda e definitiva aliança. Por isso coloquemo-nos diante dele com gratidão, humildade e em reverência. Faz bem nos ajoelharmos de vez em quando!