CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de janeiro de 2005
O Evangelho é loucura
Atos 2.5-13
Certa vez, no dia de pentecoste, Cristo deu o Espírito Santo a seus discípulos de forma visível, quando apareceram distribuídas entre eles línguas como de fogo, eles passaram a falar em muitas línguas, expulsaram demônios, curaram doentes, etc. Hoje, porém – e vai ser assim até o fim do mundo – ele não mais dá o Espírito Santo e seus dons da mesma maneira. Hoje, ele dá o Espírito Santo e seus dons a seu povo de forma invisível e sem grandes manifestações externas. Agora, porém, da mesma forma como a razão humana não acredita que Cristo venceu e aprisionou todos os nossos inimigos, o pecado, a morte, etc., assim ela também não acredita que Cristo distribui dons entre os homens. Porque quando os apóstolos receberam o Espírito Santo no dia de pentecostes, falaram em outras línguas, foram e pregaram em Jerusalém, na Judéia, em Samaria, e depois, por ordem de Cristo, foram para o mundo inteiro, quem acreditou que eles estavam certos da cabeça? Na verdade, seus próprios compatriotas, os judeus, disseram que eles estavam loucos e cheios de vinho doce, que estavam possessos e cheios de demônios. E,assim, tanto judeus quanto gentios os mataram como blasfemos, charlatães e agitadores malvados. Eis porque o mundo não vê nem reconhece os dons do Espírito Santo, mas os despreza e zomba deles. E tudo o que nosso Deus diz e faz não serve e nem pode servir para o mundo. A palavra de Deus ele a considera heresia e doutrina de demônios; agora, a doutrino do diabo ele a aceita como se fosse palavra de Deus. A palavra de Deus não tem valor para o mundo, é considerada demoníaca. Mas a obra do diabo, esta o mundo tem em alta conta e a chama obra de Deus. Somente os cristãos reconhecem e estimam a palavra de Deus como o maior tesouro na terra e reconhecem a dignidade e o poder de suas maravilhosas obras, embora seria de se esperar que se maravilhassem diante delas e as estimassem mais ainda. A experiência dos apóstolos confirma-se em nossos dias também.