CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de janeiro de 2005
O Espírito da Graça
João 14.16-19
Por isso é preciso aprender e conhecer o Espírito Santo e crer que ele, da fato, é assim como Cristo o apresenta e descreve, ou seja, que não se trata de um Espírito de ira e terror, mas de um Espírito de graça e consolo, e que o Deus Triúno como um todo é puro consolo, que também o Pai quer consolar, pois dá o Espírito Santo. O Filho consola, pois ora para que o Pai envie o Espírito Santo. E o Espírito Santo é o próprio Consolador. Portanto, aqui não existe nem sinal de ira, terror e ameaça contra os cristãos, mas riso alegre e doce consolo no céu e na terra. Por quê? Bem (dirá ele), é porque vocês já têm opressores e carrascos que chega para os amedrontar e atormentar. Esta é, portanto, a doutrina correta e respeito do Espírito Santo: que ele se chama Consolador, e que esta é sua natureza, característica e ofício. Porque de momento não queremos entrar nos detalhes de sua essência ou substância divina. Nos que diz respeito à sua divindade, ele é de uma só substância divina indivisa juntamente com o Pai e o Filho. Mas para nós ele é o Consolador. E Consolador é aquele que torna um coração alegre diante de Deus, e lhe dá ânimo porque seus pecados foram perdoados, a morte foi vencida, o céu está aberto e Deus o aceita com um sorriso. Quem puder assimilar bem esta definição tem a vitória e não verá nem encontrará outra coisa senão somente consolo e alegria nos céus e na terra.