CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de fevereiro de 2005
A incompreensível majestade de Deus
Timóteo-I 6.11-16
Esta vontade oculta não se deve investigar, mas adorar com temor e tremor como um profundo e santo mistério que Deus reservou só para si. Assim sendo, abandonamos a pretensão de investigar, a majestade e a vontade não-revelada de Deus. Porque isso não é de nossa conta, e Deus nem quer que seja. Deus faz muitas coisas que ele não revela através de sua palavra. Eis porque devemos voltar nossa atenção para a palavra e deixar de lado sua vontade não-revelada. Não temos mandamento de Deus para investigar esta última. Devemos guiar-nos pela palavra, e não pela vontade não-revelada. Não devemos nos preocupar querendo investigar os elevados, grandiosos e santos mistérios de Deus, que habita em luz inacessível, como diz Paulo (1 Timóteo 6). Devemos nos apegar ao Deus que permite que nos aproximemos dele, aquele que se fez homem, Jesus Cristo, o Crucificado. Nele, como diz Paulo, estão ocultos todos os tesouros da sabedoria de Deus (Colossenses 2.3). Por meio dele temos em rica medida tudo o que devemos saber e, também, o que não devemos saber.