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01 de março de 2005

Permanecei no meu amor

João 15.5-11

O diabo não procura outra coisa senão destruir o amor entre os cristãos, promovendo bastante ódio e inveja. Ele tem nisso seu prazer e alegria. Pois ele sabe muito bem que a cristandade é edificada e sustentada pelo amor. Por essa razão, Cristo nos admoesta ardentemente a que antes tudo permaneçamos no amor, e apresenta seu Pai e a si mesmo como modelo, como o mais nobre e mais perfeito exemplo. Meu Pai (ele está querendo dizer) me ama tanto assim, que dirige para mim todo o seu poder e força. De momento, ele permite que eu sofra, mas tudo que faço e padeço ele toma como se fosse feito a ele. E depois vai ressuscitar-me dentre os mortos, me fará Senhor sobre todas as coisas e glorificará sua majestade divina em mim. Assim (diz ele) eu amo vocês. Pois não os deixo em seus pecados e na morte, mas dou meu corpo e minha vida por vocês para que se livrem deles, e transfiro para vocês minha pureza, santidade, morte e ressurreição, bem como os demais méritos. Por isso tenham também vocês o mesmo amor uns para com os outros. Mesmo que por minha causa vocês sejam duramente tentados e pressionados a se afastarem de mim, fiquem firmes. Deixem que meu amor seja mais forte, maior e mais poderoso do que o sofrimento ou a dor que vocês sentem. Por isso, seguindo o exemplo de Cristo, devemos aprender a pôr em prática este mandamento, cada um amando o próximo dentro do seu respectivo estado (N. T.: os diferentes estados aos quais Lutero de refere são os de pai, mãe, filho, empregado, etc.).