CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de abril de 2005
Perdão sem limites
Mateus 18.21-22
O reino de Deus ou o perdão de pecados não conhece limites, como o texto do evangelho maravilhosamente indica, quando Pedro perguntou ao Senhor. E, imediatamente, segue a parábola do credor incompassivo. Nela, Cristo nos exorta severamente, sob pena de perdermos a graça de Deus, a que de bom grado perdoemos a falta de nosso próximo, porque Deus, inúmeras vezes, perdoa nossa enorme culpa e nossos pecados. Nossa culpa diante de Deus atinge a casa dos dez mil talentos, ou seja, é incalculável. Nossa dívida é tão grande que não podemos saldá-la, mesmo que invistamos todos os nossos recursos, poderes e obras, pois não temos condições de apagar um só pecado, por menor que seja. E, uma vez que, em seu reino, Deus nos perdoa tão ricamente, por graça, nada mais justo que também perdoemos um pouquinho ao nosso próximo. Cristo diz assim: “No reino de Deus, onde na verdade não acontece outra coisa a não ser perdão de pecados, isto é, na igreja cristã, perdoarei aquele que perdoa a seu próximo. Agora, aquele que não se compadece de seu próximo, também eu não me compadecerei dele. Em relação a todos vocês ey siy qyak senhor e rei; mas vocês são conservos, iguais entre si”.