CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de abril de 2005
Assim como perdoamos os nossos devedores
Mateus 6.9-15
Imagine como você se sentiria caso Deus o tratasse da mesma forma como você trata seu próximo, e espalhasse seus pecados por todo o mundo. Ou, como você reagiria se uma outra pessoa revelasse como você é mau. Sem dúvida alguma, você guardassem segredo, desculpassem, encobrissem sua maldade e orassem por você. Mas você pessoalmente age contra a natureza e sua lei que diz: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Mateus 7.12). E não pense que o pecado de um difamador, caluniador, ou juiz perverso lhes será perdoado. Não, nem o maior nem o menor deles será perdoado. Se você, todavia, quiser fazer algo em relação ao pecado de seu próximo, trate de guardar a nobre, preciosa, áurea regra de Cristo, que diz: “Se teu irmão pecar contra ti, vai argüí-lo (repreendê-lo) entre ti e ele só” (Mateus 18.15). Note: Não conte para os outros, mas que fique entre você e ele só. Se alguém se empenhasse em fazer assim, com que facilidade não poderia expiar seu pecado, mesmo que não fizesse muito mais do que isso. Pois, quando ele, por sua vez, cair em pecado, Deus dirá: “Vejam, aquele ali cobriu e perdoou a culpa de seu próximo. Que venham todas as criaturas e o cubram, e que seu pecado seja completamente apagado”.