CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de maio de 2005
Santos em Cristo
Coríntios-I 6.9-11
Ao louvarmos essa santidade, damos honra a Cristo e não a nós mesmos, pois o que nos torna santos é o fato de estarmos metidos no sofrimento e na santidade de Cristo. Nada mais justo de que eu me reconheça pecador no que diz respeito à minha pessoa. Agora, visto que, pela fé em Cristo, não mais sou filho de Adão, mas filho de Deus, sou, de fato, santo. A gente precisa separar bem as duas coisas: na medida em que sou homem e filho de Adão, meu destino é o inferno. E, mesmo que eu tivesse a meu favor todo tipo de religiosidade inventada por mim mesmo, bem como vida sagrada, devoção ardente e boas obras, e depositasse minha confiança nisso, estaria condenado e perdido. Mas se você crê que chegou a ser membro dessa família, e alcançou a condição de filho através de Cristo, morto pelos seus pecados e ressurreto para que você obtenha justiça – se crê nisso e nisso foi batizado, então pode dizer: Não sou mais filho de Adão, não sou mais pecador enquanto fizer parte dessa fraternidade. Portanto, se você puder ser ousado e gabar-se disso, faça-o. Eu, pessoalmente, ainda não deixei de estudar o assunto, pois não é fácil para um pecador dizer: “Tem uma cadeira para mim no céu, ao lado de São Pedro”. Mas precisamos louvar e enaltecer essa santidade. Apenas essa é a fraternidade dourada.