CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de junho de 2005
Santos
Pedro-I 1. 13-21
Não quero chamar-me de santo pelo que eu faço, nem ser chamado de santo por ninguém, nem tampouco gabar-me de santidade. Agora, sou santo porque posso dizer de consciência tranqüila e com fé inabalável: embora eu seja um pobre pecador, Cristo é santo em seu batismo, palavra, sacramento e Espírito Santo. Essa é, na verdade, a única santidade dada por Deus. Sim – você pergunta – mas como chego a isso? Ou, que tenho eu a ver com o Espírito Santo? Resposta: Ele me batizou e pregou o evangelho de Cristo e criou a fé em meu coração. O batismo não é, de forma alguma, algo que eu mesmo fiz, nem tampouco o é o evangelho e a fé, pois Deus mos deus. porque a mão que me batizou não era mão de homem, mas a mão do Espírito Santo. E a boca e a palavra do pregador que eu ouvi, não eram dele mesmos, mas palavras e pregação do Espírito Santo que, através de tais meios externos, cria em nós a fé e, assim, nos santifica. Dessa forma, assim como não devemos negar que fomos batizados e somos cristãos, também não devemos negar ou colocar em dúvida que somos santos.