CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de julho de 2005
A nova glória
João 17.18-26
Meus amados cristão não deveriam apenas estar comigo, mas, também, ter uma clara visão de minha glória, como ele mesmo declara um pouco antes: “Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado”. Pois, de momento, aqui, neste mundo, nós a temos e reconhecemos na fé; mas não a vemos a não ser num espelho e na palavra oculta, a saber: ouvimos a pregação e em nosso coração entendemos que Cristo ressuscitou dos mortos e subiu ao céu, onde está assentado na glória e majestade do Pai como único poderoso Senhor de toda a criação. Isso, porém, ainda é um conhecimento oculto, comparável a uma espessa nuvem encobrindo o claro sol. Porque não cabe em nenhum coração humano, e mente alguma é capaz de compreender que a glória é tamanha, especialmente porque, de momento, Cristo se manifesta em seus cristãos de forma tão absurda. Agora, no mundo vindouro brilhará uma luz diferente, de sorte que não mais o cremos e pregamos nem o ensinamos pela palavra. Então o veremos em todo o seu esplendor com nossos próprios olhos e o olharemos com júbilo eterno e indescritível.