CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de julho de 2005
A alegria e a cruz
Neemias 8.9-12
Vejam só como este homem é corajoso e destemido! Quem foi quem lhe deu tanta coragem e confiança? De onde lhe veio isso? Do Salvador tão-somente! E quanto mais que queiram afastar-nos dele, tanto mais nos apegaremos a ele. Quanto mais danos, desgraça e aflição as pessoas nos causarem, tanto mais nos alegraremos. Porque esta alegria é eterna. E por mais que queiram apartar-nos da mesma, tanto maior ela se tornará. Talvez alguém pergunte: É possível perder essa alegria? E tão logo a perdemos, estamos rodeados de tormento eterno; mas, embora seja eterno, Deus salva seu povo desse tormento. Assim, a alegria também dura para sempre. Mas a pessoa pode perdê-la, uma vez que vivemos na terra. O que acontece é o seguinte: Cristo é meu Salvador. Se creio e reconheço isso, tal fato se me torna alegria eterna, conquanto eu fique firme nessa fé. Mas, no momento em que Cristo abandona o coração e a consciência, acaba também a alegria. A graça permanece, mas a consciência pode cair. Digo isso para que não se ofendam e escandalizem ao verem muitos dentre vocês abandonar o evangelho e negar a Cristo. Pois onde Cristo está com sua alegria e consolo, ali, a cruz e a perseguição também andam por perto. Desconfio que nos faltam a alegria e a cruz porque não nos importamos que chega com o evangelho. Insistimos em continuar em nossa velha natureza e desprezamos o precioso e valioso tesouro do evangelho.