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01 de julho de 2005

Jejum

Romanos 13.11-14

Não há nada mais perigoso dentro de nós do que nossa razão e vontade. E esta é a primeira e maior obra de Deus em nós bem como a melhor disciplina: deixarmos de lado nossas obras, bem como razão e vontade, entregando-nos a Deus em todas as coisas, de modo especial quando tudo vai bem. Em segundo lugar, vem a disciplina da carne, a mortificação de seus desejos grosseiros e maus, visando para e sossego. Tais desejos precisam ser mortificados e neutralizados com jejum, vigílias e trabalho. E, aqui, aprendemos o quanto e por que devemos jejuar, vigiar e trabalhar. Infelizmente há muitas pessoas, pobres cegos, que se submetem a essa disciplina, seja ela jejum, vigília ou trabalho, apensa porque julgam tratar-se de boas obras que lhes trarão bastante mérito. Um tal jejum não é jejum de fato, e sim, zombaria do jejum e de Deus. Por isso, deixo a critério de cada um escolher os dias, a comida e a intensidade do jejum, desde que o indivíduo não fique só nisso, mas fique de olho na sua carne. Na mesma proporção em que a carne se mostra sensual e perversa, deve o indivíduo jejuar, vigiar e trabalhar, mas não mais do que isso.