Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies, termos e políticas do site. Leia mais. ACEITAR

01 de agosto de 2005

Deus adverte sem cessar

Lucas 19.41-44

Isto, porém, agora, está oculto a seus olhos. Por isso, você, Jerusalém, continua vivendo em segurança, como se não houvesse perigo. Mas isso não vai durar muito, pois o fim virá. E já está bem próximo, embora ainda oculto a seus olhos. A essa altura, alguém poderia perguntar: Por que cargas d’água o nosso Deus oculta o castigo? Por que não castiga de vez? Resposta: Ele procede assim para demonstrar sua paciência, para ver se nós nos emendamos e queremos buscar sua graça. Pois se Deus fosse intervir com trovões e relâmpagos cada vez que o merecêssemos, ninguém de nós viveria mais de sete anos. Por isso retém o castigo, visando dar-nos tempo e espaço para mudarmos de vida. Isso é próprio de Deus que, dessa forma, enaltece sua misericórdia para conosco. Por isso, faça meia volta enquanto é tempo, arrependa-se e emende sua vida. Esta é a intenção de Cristo ao dizer: Mas isto, agora, está oculto aos seus olhos. É como se dissesse: “Não se iluda com o fato de o castigo estar oculto. Você me matará e derramará o meu sangue a exemplo do que fez com outros profetas antes de mim. Eu fico bem calado, deixo que aconteça e me submeto ao sofrimento”. Isso levará você, Jerusalém, à conclusão de que sempre será assim e que seu crime ficará impune. Por isso, ninguém se empenha por levar uma vida mais santa. Mas, cuidado! pois você não está livre de castigo. Se pudesse ser convencida, assim que pudesse crer, não procuraria uma forma de escapar do castigo. Mas você não acredita nisso. E assim continua a viver tranqüila, deixa escapar a oportunidade de sua visitação na qual é advertida e poderia voltar à graça, está segura de si mesma e não se emenda. É precisamente este o pecado, Jerusalém, que fará que a ira de Deus a alcance e surpreenda. Aqui, trate de assimilar bem e note o que Deus considera o maior pecado, aquele que ele menos tolera: seu povo não reconheceu a oportunidade de sua visitação.