CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de setembro de 2005
Quem é justo?
Lucas 18.9-14
Observemos este tolo, o fariseu! Apresenta as mais belas obras!... Se esta não for a vida honrosa, qual será? Não há quem pudesse pôr defeito nele; É um homem que merece elogios. Sim, ele se elogia a si mesmo. E aí vem Deus e diz que todas as obras do fariseu são ofensa a Deus. Guarde-nos Deus de um tal julgamento! Assustamo-nos até os ossos, pois nenhum de nós chega perto desse fariseu com sua piedade. Vejam, pois, como o fio da espada de Deus corta até o fundo da alma! Tudo, aqui, tem que ser destruído e arrasado, tudo tem de se humilhar, do contrário não poderá subsistir perante Deus. O publicano aí está e se humilha. Não fala de jejuns nem de boas, nada, nada. E, ainda assim dize o Senhor que seu pecado não é tão grande como o do fanfarrão. Cuidado para que ninguém se julgue melhor do que o pior pecador. Se me ponho um dedo acima do próximo, acima do pior pecador, eu é que sou lançado ao abismo.