CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de outubro de 2005
A vara
Hebreus 12.4-12
Nossa situação é igual à da criança piedosa que ama muito a seu pai, obedece-lhe e sabe que o pai não vai deixar de amá-la só porque, de vez em quando, aplica-lhe uma surra. Assim, ela beija a varinha, dizendo: “Querida varinha, você me fez um bem danado; como foi bom apanhar.” E, dessa forma, a criança suporta o castigo e gosta cada vez mais de seu pai, pois seu amor e confiança no pai tornam o castigo suportável. Assim também é conosco: tão logo reconhecemos as bênçãos de Deus em Cristo, nosso coração salta de alegria. E quando ele nos manda desgraça, tribulação e perigo, tratamos de render graças, dizendo: “Deus seja louvado para sempre por castigar-me desse jeito. Antes, eu poderia, inclusive, Ter pensado que Deus me havia abandonado por completo. Agora, porém, gosto dessa doença como se fosse saúde, e a torre ou a prisão são para mim um salão de visita. Porque, sendo Deus um Pai gracioso, tudo isso me é precioso e amável”.