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01 de outubro de 2005

Solidão

João 16.25-33

Quem quiser ser cristão de fato, deve procurar tal ajude e poder que o deixam disposto a preparado a ponto de não precisar de ninguém; que tenha força suficiente em si mesmo e, no momento de aperto, não fique boquiaberto a olhar ao redor, procurando ajuda de outros. Na verdade, Cristo deve ser nosso exemplo e, assim, aprenderemos e saberemos que temos esse poder em nós por meio de sua graça. Davi, certamente, passou por isso, pois diz o Salmo 142: “Olhe à minha direita e veja, pois não há quem me reconheça, nenhum lugar de refúgio, ninguém que por mim se interessa.” Isso se aplica aos cristãos de todas as épocas: são abandonados e deixados sozinhos. Quem gostaria de assistir e ajudar perde o ânimo e não pode fazê-lo; quem, porém, deve e poderia fazê-lo afasta-se e torna-se o pior inimigo. Em vista disso, precisamos reunir forças em nós mesmos e não depender de outros. Devemos aprender e guardar bem esse exemplo de Cristo, o Senhor, pois o sofrimento do crente começa na solidão. Cedo ou tarde, chega o momento em que você é deixado sozinho. Se não for nesta vida, será na hora da morte. Por isso, cada cristão deve preparar-se, munir-se do poder que é Cristo, nosso único consolo e ajuda, segundo sua promessa.