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01 de novembro de 2005

Longanimidade e Benignidade

Gálatas 5.16-26

A longanimidade (como fruto do Espírito Santo) é aquela virtude que faz com que a pessoa tenha paciência por um longo tempo. A pessoa longânima não somente tolera e suporta contrariedades, infelicidade, injustiça, etc., como também perdoa àqueles que lhe causam tal sofrimento e espera que mudem de vida, deseja sua salvação e deixa de lado qualquer idéia de vingança (Romanos 2.4). O diabo é mestre em longanimidade. O que ele não consegue pelo uso da força ou da violência na hora da tentação, isso ele procura conseguir por meio de uma demorada espera, aguardando ansiosamente o momento de nos pular no pescoço. Pois, ele sabe muito bem que somos terrenos, gente fraca que não agüenta por muito tempo uma forte pressão e golpes violentos seguidos. Por isso, a muitos ele consegue vencer pela longa e contínua espera. Se quisermos lutar contra ele, precisamos estar em condições de agüentar um bocado de temo de não nos tornarmos moles demais, assim que, em longanimidade, possamos aguardar, não somente a mudança de atitude daqueles que nos fazem violência e injustiça, como também o fim daquelas tentações que o diabo nos faz sobrevir. O outro fruto é a benignidade que consiste em portar-se de tal forma que todo mundo se dê e goste de relacionar-se com a gente. Pois, os cristãos não deveriam ser pessoas desagradáveis e excêntricas, mas pacíficas, afáveis e amáveis, como quem todos gostam de se relacionar, que sabem perdoar os defeitos e as falhas dos outros, que gostam de dar lugar aos demais, e sabem viver com os excêntricos, como os gentios ensinam: a gente pode bem conhecer os defeitos e falhas de um bom amigo, mas nem por isso, ele deixará de ser nosso amigo. Uma pessoa delicada e amável assim foi Cristo, nosso Senhor, como se pode ler nos evangelhos de ponta a ponta. Pode-se ler que Pedro sempre tinha de chora quando se lembrava de quão amável tinha sido o Senhor Jesus Cristo em todo seu modo de ser e agir. Esta é, sem dúvida, uma virtude nobre, pacífica, calma e amável, à qual todos se sentem atraídos.