CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de novembro de 2005
O Fruto do Espírito
Gálatas 5.16-26
A alegria é fruto do Espírito Santo. A exemplo do amor, ela está em Deus e nos próximo. Está em Deus quando nos alegramos e na misericórdia divina, mesmo em meio às violências e contrariedades da vida, quando, sem cessar, louvamos ao Senhor, mesmo estando na fornalha de fogo ardente (Daniel 3). A alegria é aquela conversa animada entre noivo e noiva, ou seja, a feliz e amável recordação que o cristão tem de Cristo, a salutar admoestação, os cânticos festivos, os hinos de gratidão e os salmos de louvor com os quais os cristãos se exortam, exercitam e alegram mutuamente. Seguidamente, a Escritura indica que Deus não tem prazer num espírito contristado, mas deseja que nos alegremos nele. Assim, mandou seu Filho ao mundo, não para nos entristecer, mas para nos alegrar. Por isso, os profetas, os apóstolos e o próprio Cristo admoestam, sim, ordenam que sejamos felizes e nos alegremos. Onde houver essa alegria espiritual mencionada por Paulo em nosso texto (porque a alegria desse mundo acaba em luto e choro), ali, a pessoa, por meio da fé em Cristo, alegra-se em seu íntimo, tem certeza de que ele é nosso Salvador e Sumo Sacerdote que intercede por nós diante de Deus, e, também, deixa que essa alegria se manifeste exteriormente por meio de palavras e ações. Sim, o coração se alegra até mesmo em meio à tribulação e morte. Resumindo: Os cristãos se alegram por terem um Pai gracioso no céu por meio de Cristo, e sua maior alegria é ver que o evangelho está sendo amplamente divulgado e que muitas pessoas estão abraçando a fé, e, assim, o reino de Cristo está aumentando. O mundo não conhece essa alegria. Por último, a alegria está no próximo quando deixamos de invejar seus bens, mas nos alegramos com ele como se fossem nossos e enaltecemos os dons que Deus lhe deu.