CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de novembro de 2005
A Árvore Boa e a Árvore Má
Mateus 7.15-20
Nenhuma boa obra pode contribuir para a justificação e salvação daquele que não tem fé. Por outro lado, nenhuma obra má pode torná-lo mau e condenável, exceto a incredulidade. Essa torna a pessoa e a árvore má; esse pratica obras más e condenáveis. Por isso, quando alguém se torna justo ou mau, isso não começa com as obras, e sim, com a fé, como diz o sábio: “O princípio de todo pecado é afastar-se de Deus e não confiar nele”. Também Cristo diz que não se deve começar pelas obras, quando diz: Ou a árvore é boa e seus frutos são bons, ou a árvore é má e seus frutos são maus. É como se estivesse dizendo: quem quer colher bons frutos, deve começar pela árvore, plantando uma muda boa. Da mesma forma, quem quer fazer boas obras, deve começar não pelas obras, mas pela pessoa que deve praticá-las. Agora, ninguém pode fazer de alguém uma pessoa boa a não ser a fé; e ninguém pode fazer de alguém uma pessoa má senão unicamente a incredulidade. Certamente é correto afirmar que as obras tornam alguém bom ou mau à vista dos homens, isto é, as obras mostram exteriormente quem é bom e quem é mau, como Cristo diz em Mateus 7.20: “Pelos seus frutos os conhecereis”. Mas tudo isso é apenas aparência externa.