Aline estava diferente. Márcia a procurou: “O que aconteceu, Aline?” perguntou. “Estou magoada pelo que aconteceu domingo, na frente da turma”, respondeu Aline. “Aquilo que eu falei foi para ajudar!”, argumentou. A amiga concluiu: “Não, Márcia. Você falou por impulso ou raiva, sem o objetivo de ajudar e perdoar”. Quantas vezes acontecem repreensões, brigas e desentendimentos entre pessoas que se gostam, sem o objetivo de ajudar, mas para descarregar a raiva? O patrão gritou com um diretor de sua empresa porque estava com raiva naquele momento. O diretor, chegando em casa, gritou com sua mulher, dizendo que ela estava gastando demais. A esposa gritou com a empregada que quebrara um prato. A empregada chutou o cachorrinho. O cachorrinho saiu furioso e mordeu uma senhora que passava pela rua. A senhora foi à farmácia para tomar uma vacina e gritou com o farmacêutico. O farmacêutico, chegando em casa, gritou com a sua mãe... Jesus mostra um caminho diferente: que lidemos com os erros até esgotarmos as possibilidades de entendimento. O alvo ao falar com um irmão que está errado, é o perdão e o entendimento. Deus age assim, quando nos aponta o pecado e exige arrependimento. E assim podemos proceder, também, em relação ao nosso semelhante. Lidar com o erro, com o perdão como alvo. Esta é a proposta de Deus. E este é um caminho lindo para ser trilhado, que sempre traz resultados positivos. Assim, rompe-se o círculo vicioso da raiva e encontra-se, com a tolerância, a doçura, o perdão e o Amor.