O time estava completo. Cristo enviou os doze discípulos para a missão de anunciar o Reino do céu ao povo de Israel, curando leprosos e outros doentes, ressuscitando os mortos e expulsando os demônios. E onde tais fenômenos acontecem, ali o Reino de Deus está em pleno vigor. A ordem de Jesus é atual. Há muitas almas carecendo sair da morte. Há muito mal nos corações humanos que precisa ser erradicado! Há, pois, muitos demônios que precisam ser expulsos para que a vida comece a vigorar plenamente. Muitas pessoas precisam reencontrar a verdadeira vida, física, espiritual e emocional. “Procurem as ovelhas perdidas...” (v. 6) – este é o desafio. Valia para os doze discípulos de Jesus e vale para os discípulos de hoje. O mundo de hoje não é diferente. O poder demoníaco não diminuiu. Muito pelo contrário. A ciência reconhece que grande parte das doenças físicas são, em verdade, doenças da alma, são de ordem psicossomática. Por isso, “procurem as ovelhas perdidas”. A tarefa nem sempre é fácil. Não foi fácil para os discípulos da época de Jesus e não é fácil para nós. Sempre haverá oposição, pessoas que não se dispõem a receber o Evangelho. Isto, no entanto, não é objeto de discussão. O que importa é que Jesus nos envia, despojados de tudo, dinheiro, sacola, bengala, sandália e túnica, levando conosco apenas a mensagem do Reino do céu, o Evangelho da salvação. Se as pessoas nos aceitam, que deixemos a paz do Senhor; se não aceitam, que sacudamos “o pó das sandálias” e deixemos o resto por conta de Deus. Para nós basta o desafio: “Procurem as ovelhas perdidas...”