CIL - Comissão Luterana de Literatura
11 de agosto de 2003
UM NOVO AMANHECERUM NOVO AMANHECER
Efésios 2.13-22
No tempo de Jesus, havia um número significativo de leis desenvolvidas pela religião e pela religiosidade do povo judeu. Elas se constituíram ao longo dos séculos com a finalidade de agradar e de servir a Deus. Ao mesmo tempo, a nação de Israel subentendia-se como a raça eleita para ser o povo especial do Senhor, enquanto os demais povos eram designados gentios, ou seja, separados da comunhão do Criador e, portanto, excluídos de suas promessas. Com aquela visão de fé, alimentava-se o pensamento de que Deus inclina-se somente para quem tem determinadas atitudes e gestos exteriores de religiosidade. E quem não segue esses preceitos está fora, excluído de sua comunhão. Deus, ao revelar-se na pessoa de Jesus Cristo, promoveu uma ruptura nessa forma de pensar e criou um único povo, a sua família, vencendo todas as barreiras religiosas, sociais e étnicas que limitam e excluem pessoas da sua comunhão. Em Cristo, há um novo amanhecer para a humanidade. Surge, agora, uma nova sociedade de Deus, e uma nova cidadania é exercida pelos seus filhos e filhas. Em Cristo, é inaugurado um novo tempo. Um tempo marcado pelo Evangelho da paz. Assim como Deus deu mostras da paz na pessoa de seu Filho Jesus Cristo, agora, ele nos convida para que sejamos multiplicadores dessa mesma paz. Uma paz que aproxima as pessoas umas das outras, vencendo as mais diferentes barreiras. Em Cristo, Deus já fez tudo. Seu amor incondicional pela humanidade convida-nos para que multipliquemos os sinais desse amor.