Quem já observou o céu estrelado numa noite límpida, longe das luzes da cidade? Talvez seja preciso esta experiência para se compreender o que Paulo quer dizer no texto indicado para hoje: “Sejam filhos de Deus, sem culpas, vivendo num mundo de gente pecadora e perdida. No meio dessa gente vocês devem brilhar como as estrelas no céu” (v. 15). O pecado tem lançado sobre este mundo um grande manto de escuridão. Pessoas vivem angustiadas, tristes e sem rumo. Em meio à maldade, à violência e ao desprezo humano, surge a pergunta: a quem buscar? A quem seguir? Onde encontrar orientação firme e segura? Com esta realidade diante de seus olhos, o apóstolo Paulo faz uma convocação aos cristãos de todos os tempos, de ontem e de hoje: sejam estrelas a brilhar neste mundo de trevas. Estrelas que tornem este mundo mais claro e mais belo, com o brilho do amor, da paz e da compreensão. Estrelas que deixem este mundo menos sombrio e menos confuso. Sejam como luzeiros vivos que clarificam a Palavra e a vontade de Deus, apontando para a grande luz, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Brilhar como as estrelas! Este é o pedido bíblico aos filhos de Deus. Um compromisso que é, também, uma bênção. Assim como as estrelas, que em outras épocas norteavam os navegadores em alto mar quando só tinham os astros para guiá-los, Deus nos transforma em bússolas vivas, que podem orientar aqueles que estão perdidos no pecado a sempre encontrarem o caminho de volta ao porto seguro que é Jesus, a fonte do perdão e da vida eterna.