Um rei francês construiu o palácio Sans Souci, isto é, “Sem Preocupação”. Descobriu logo, no entanto, que não poderia excluir de sua residência as preocupações e os aborrecimentos do seu reino. O texto de referência oferece características de um mundo sonhado pelo rei francês. Ele fala da nova Jerusalém: do brilho, da muralha muito alta que abriga e protege os seus moradores, dos doze portões, guardados por anjos; fala, finalmente, das doze pedras de alicerce, com a inscrição dos nomes dos doze apóstolos do Cordeiro, que representam o fundamento sobre o qual é edificada toda a família de Deus, sendo o próprio Jesus a pedra angular (Efésios 2.19,20). A um turista cristão, ao visitar a famosa catedral de Colônia, na Alemanha, com suas altas torres apontando para o céu, acudiu a idéia de que as igrejas neste mundo oferecem a seus freqüentadores um antegozo do céu. Realmente, os templos em que se prega a Palavra de Deus oferecem a incomparável oportunidade de porem os visitantes aos cultos em contato bem-aventurado com o Senhor que, através de Cristo, os ama e lhes concede, já nesta vida, experiências antecipadas da Jerusalém celestial. Estêvão viu o céu aberto, antes de seu apedrejamento. Conta-se que Haendel, ao escrever o arranjo do “Aleluia” de seu oratório “O Messias”, teria experimentado uma sensação semelhante. Que Deus nos conceda, nos cultos de nossas igrejas, tais alegres antecipações, e nos faça um venturoso habitante da nova Jerusalém, num novo céu e numa nova terra.