CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de junho de 2004
O SACRIFÍCIO DE CRISTO
Romanos 5.1-11
Cristo sacrificou-se a si mesmo na cruz, tornou-se um pecador e maldição; ele que é a única semente bendita pela qual o mundo é abençoado, quer dizer, pela qual o mundo há que ser redimido de pecado e morte. Ele está pendurado na cruz entre dois criminosos, considerado igual a eles, e morre morte vergonhosa. Isso ele faz por bem de todo o gênero humano, para livrá-lo da maldição eterna. Portanto, ele é ambos: o maior e único pecador sobre a terra, pois leva os pecados do mundo inteiro; e, ao mesmo tempo, o único justo santo, pois ninguém é justificado e santificado perante Deus senão por ele. Quem, portanto, crê que seus próprios pecados e os pecados de todo mundo pesam sobre seu Senhor amado e que, por causa desses pecados, o Senhor se deixa batizar, pregar à cruz, derramando nela seu sangue por nós, para que, dessa maneira, ele, o único portador e expiador de pecados, nos purifique dos pecados, tornando-nos agradáveis a Deus e bem-aventurados – quem assim crê, tem o perdão dos pecados e a vida eterna, e o batismo, a cruz e o sangue de Cristo tornam-se sua propriedade.