[b] … eu vim para chamar os pecadores e não os bons. (v. 13) [/b] Um membro da uma Igreja cristã disse-me certa vez: “Graças a Deus, somos crentes e não como as pessoas mundanas...” Respondi-lhe que o crente também continuava no mundo e fiz alusão a João 3.16: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que crer nele não morra, mas tenha a vida eterna”. Lembrei também a história bíblica na qual Jesus chamou Mateus e, depois, sentou à mesa e comeu com ele e com outras pessoas de má fama. Referi-me a Lutero, que ensina que somos justificados por Cristo, mas que, mesmo assim, continuamos pecadores que precisam continuamente do perdão divino. Jesus chamou Mateus e aceitou o convite de cear em sua casa, junto com outros homens, igualmente de má fama, e mulheres mundanas. Os fariseus o acusam por causa disso. O Mestre, porém, é irredutível e justifica: “Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes” (v. 12). E, citando Oseias 6.6, revela qual é a verdadeira vontade de Deus: “Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não me ofereçam sacrifícios de animais”. É isso, Jesus veio para chamar os pecadores e não os bons! Já fui questionado por que Jesus chamou Mateus e outras pessoas de má fama, e não pessoas crentes e íntegras. E eu respondi que Deus é soberano e escolhe quem ele quer, conforme a sua divina vontade. A única diretriz que o orienta é o seu grande e divino amor. Vale a pena apostar nesta certeza. Deus também nos ama, perdoa e nos dá a oportunidade de um novo começo.