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05 de setembro de 2011

Conhece-te a ti mesmo

Mateus 12.33-37

[b]... é pela qualidade das frutas que sabemos se uma árvore é boa ou não presta. (v. 33)[/b] Os filósofos gregos desafiavam: “Conhece-te a ti mesmo”. Como discernir por que fazemos o que fazemos, por que agimos como agimos, por que somos como somos? Li, certa vez, que a infância é o chão sobre o qual caminharemos o resto de nossos dias. Se for muito esburacado, tropeçaremos e cairemos com mais facilidade. Por isso é preciso haver um espaço onde abrigar as coisas positivas e desejar que este seja maior do que aquele em que, inevitavelmente, armazenaremos as negativas ou ruins. Quem somos, em verdade? Jesus abordou essa questão diante da elite religiosa da época. Ele afirma que somos o que geramos. Nossa identidade é firmada naquilo que produzimos ou no que deixamos como herança. Por onde passo, semeio um pouco do que sou. Afirma, ainda, que a integridade de cada um é definida por sua coerência entre o que é e o que aparenta ser (v. 34). Hipocrisia é a incoerência entre ser mau e dizer coisas boas. O homem busca reputação; Deus observa o seu caráter. Jesus ainda ensinou que a realidade de cada um se impõe e que não adianta querer viver disfarçadamente (v. 34). A todo momento vem à tona o que cada um é. Atos falhos o denunciam, pois a boca fala do que está cheio o coração. O Mestre advertiu que se alguém alimentar sua alma com coisas ruins, se frustrará quando precisar tirar do coração alguma coisa boa. Não se pode tirar dele o que ele não contém. Ninguém pode conhecer realidades espirituais se não estiver disposto a vivê-las.