CIL - Comissão Luterana de Literatura
22 de novembro de 2011
Acender as lamparinas do juízo
Mateus 25.1-13
[b]… eu não sei quem são vocês! (v. 12)[/b] O ser humano distingue-se do animal por sua capacidade intelectual. Sabe pensar, avaliar, raciocinar. Mesmo assim, pode cometer terríveis loucuras. Por demais vezes é estúpido, tolo, faz o que não devia. A parábola das dez moças é um exemplo. Cinco delas eram sem juízo. Não levaram em conta que o noivo, a quem iam recepcionar, pudesse se atrasar. Faltou-lhes previdência, precaução, prudência. Não levaram reserva de óleo. E quando o noivo chega, suas lamparinas estão apagando. Que pena, perderam a oportunidade! Falta de juízo pode custar caro. “Burradas” sempre produzem prejuízo – uma verdade certamente experimentada também por nós. Mais do que as lamparinas de óleo, é preciso manter acesas as lamparinas do juízo. Isso se aplica inclusive quando o assunto é fé. Pessoa que crê deve pensar. Deve evitar riscos desnecessários, estar preparada para situações inesperadas, distinguir entre o conveniente e o que não presta. Quem age de modo irresponsável, para, depois, culpar Deus pela desgraça, é tolo e até mesmo sem vergonha. A fé e o bom senso devem andar de mãos dadas. A confiança em Deus não dispensa o juízo humano. Mas o inverso também é verdadeiro. O juízo humano não elimina a necessidade da fé. Quem já não crê em mais nada é um coitado. Vai faltar-lhe força para vencer os obstáculos da vida. Conforme a Bíblia, ateísmo não é sinal de inteligência, e, sim, de estupidez (Salmo 53.1s.). Quem é realmente sábio está consciente da necessidade da fé. A razão e a fé necessitam de parceria.