[b]Como vocês sabem, os governadores dos povos pagãos têm autoridade sobre eles e mandam neles. Mas entre vocês não pode ser assim... quem quiser ser importante que sirva os outros. (vv. 42,43)[/b] Em 2010 realizaram-se eleições no país. Durante a campanha, a maioria dos candidatos, mais do que apresentar seus programas em benefício do povo, tinha por objetivo conquistar o poder para obter vantagens pessoais. Nos meios de comunicação, o que mais se ouvia eram autoelogios e críticas aos adversários. Candidatos já conhecidos por má conduta no passado foram novamente eleitos, apesar da “ficha limpa”. Até um comediante semi-analfabeto se elegeu. Bem diferente é a mensagem de Jesus, não só para os políticos egoístas e interesseiros, mas também para nós. Não é o poder que importa, mas o desejo de servir aos outros. A nossa vida é valorizada por Deus na medida em que servimos ao próximo. “Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida para salvar muita gente” (v. 45). A aprendizagem de servir aos outros deve começar na infância, com os pais. Mas cabe também à Igreja e ao Estado. Nestor Beck afirma que Lutero, como reformador religioso, tornou-se também reformador da educação. Estimulava pais e autoridades para mandarem as crianças e os jovens às escolas. Considerava que lhe cabia, com a autoridade de pregador, orientar as pessoas para saberem como proceder se quisessem viver e conduzir-se como cristãos, segundo a vontade de Deus e para o bem do próximo. Essa orientação é válida até os nossos dias.