CIL - Comissão Luterana de Literatura
04 de abril de 2012
Pedro nega Jesus
Marcos 14.66-72
[b] Eu não o conheço. Não sei do que é que você está falando. (v. 68)[/b] Jesus não estava diante do Sinédrio para ser julgado e, sim, sentenciado, fosse culpado ou inocente. Quando ele precisava de um ombro amigo para reclinar a cabeça, estava só. Pedro ouvira Cristo dizer: “Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles” (João 15.13). Ele entendera o recado? Não seria esse o momento de testemunhar seu amor pelo Mestre e anunciar que ele era o Filho de Deus? Por que Pedro agiu dessa forma? Suas atitudes respondem: ele confiou muito em si mesmo; vangloriou-se; deixou de vigiar; envergonhou-se; procurou a companhia dos que queriam matar Jesus; negou-o; jurou não conhecê-lo... Pela segunda vez, seu olhar se desviara do de Jesus. A primeira, foi quando Jesus o chamara a ter com ele, caminhando sobre o mar. Em Hebreus 12.2 lemos: “Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa”. Estamos na Semana Santa – momento propício para avaliar nossa caminhada cristã e tomar decisões importantes. Em princípio, Pedro é um exemplo negativo, pois fraquejou na hora do testemunho. Mas teve a sensibilidade de reconhecer sua fraqueza e, em lágrimas, se arrependeu. Que atitudes nós tomamos perante aqueles que desconhecem ou são hostis ao Evangelho? Lembremos que nós somos embaixadores de Cristo, que, em seu nome, devem revelar a verdade. Vamos em frente! Que, através de nós, outras pessoas e outros povos venham experimentar a grandeza do perdão e do amor de Deus.