[b]… e se vestiram com uma nova natureza... (v. 10a)[/b] A cena foi deplorável: o turista foi barrado na entrada da aeronave num dos nossos aeroportos, quando queria embarcar para o seu país de origem. Motivo: sua roupa, que não trocava há semanas, exalava um fedor insuportável. Só depois de um banho e roupa limpa, foi liberado para embarcar. Imagine-se viajando ao lado de uma pessoa assim! Deplorável também foi a situação dos membros da comunidade de Colossos: pelo Batismo, eles experimentaram o benfazejo banho do novo nascimento em Cristo, pelo Espírito Santo, mas não faziam uso da nova vestimenta recebida. Não permitiam, por conseguinte, que suas vidas fossem regidas pelo Senhor. Voltando a vestir roupas imundas, permitiam que seu modo de viver fosse determinado pela podridão, “a imoralidade sexual, a indecência, as paixões más, os maus desejos e a cobiça, porque a cobiça é um tipo de idolatria” (v. 5b). Enfaticamente, o apóstolo exorta: “... matem os desejos deste mundo que agem em vocês” (v. 5a). Recomenda, pois, que as pessoas se vistam da nova natureza dada por Deus em Jesus Cristo. Pelo Batismo, também nós recebemos a nova vestimenta, que é limpa, perfumada e ornamentada com misericórdia, bondade, humildade delicadeza e paciência. Não permitamos que os maus cheiros exalados por aí nos contagiem e afetem a nova vestimenta. Conservemo-la limpa, pondo sempre os nossos interesses nas coisas que são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus, pensando nas coisas lá do alto e não nas que estão aqui na terra (vv. 1,2).