CIL - Comissão Luterana de Literatura
08 de junho de 2012
O amor é eterno!
1 Coríntios 13.8-13
[b]Porém a maior delas é o amor. (v. 13b)[/b] Há uma constante tensão entre coisas e situações transitórias e duráveis. Às vezes, chega a causar estresse e desgaste. Os animais não sentem esse problema, pois não têm consciência das mudanças. Nós, sim, sabemos e pagamos o preço por isso. Passamos por medo, angústia e insegurança. Em meio às fragilidades humanas, pela fé em Jesus, sabemos que Deus é amor e que seu amor é eterno. Isso não muda, embora nós, por sermos humanos, não o compreendamos. É o mistério do amor divino. Os primeiros versículos de 1 Coríntios 13 mostram a miserabilidade do amor humano. O poeta Vinícius de Moraes expressa isso assim: “enquanto dura”. Ventos de ciúme, orgulho, mágoas, egoísmo, de fato, apagam amores humanos. E como apagam! Em contraposição ao “enquanto dura” de Vinícius de Morais, o texto do apóstolo propõe a dádiva do amor diferenciado, lá do alto, gerado pelo coração do Pai Eterno. Não se trata de uma virtude humana entre muitas outras, mas da espinha dorsal da vida de fé, de confiança naquele que se fez carne e habitou entre nós, Jesus Cristo. O amor produzido pelo amor divino, pela fé, dá sentido ao nosso ser e fazer, e nos move a uma fé ativa. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Somos conhecidos pelo amor que temos uns pelos outros, apesar da nossa “carne” continuar puxando-nos diariamente para caminhos que não são bons, pois tem a marca da desarmonia que ainda habita em nós. Essa é a luta da fé. E agora? Arrependamo-nos e peçamos que o amor eterno opere em nós nova vida a cada dia.