CIL - Comissão Luterana de Literatura
22 de junho de 2012
Esperança diante da dor
1 Coríntios 15.50-58
[b]... quando tocar a última trombeta... os mortos serão ressuscitados como seres imortais, e todos nós seremos transformados. (v. 52)[/b] O apóstolo Paulo traz palavras de consolo diante da realidade da morte. Dificilmente encontramos alguém que ainda não se tenha confrontado com ela. Porém, em vez de falar da morte, Paulo enfatiza a esperança da ressurreição, assegurada pela fé em Cristo. Anunciar palavras de fé e consolo para quem perdeu pessoas amadas é extremamente importante. Mesmo que aleguemos que estamos preparados para enfrentar a morte, quando chega a hora, relutamos em aceitá-la. Nunca estamos realmente prontos para entregar e para nos despedir. Suportar a realidade de nunca mais vermos a pessoa com a qual convivemos por tanto tempo e com a qual podíamos contar nos momentos de dificuldades dá um vazio no coração. E agora, como vai ser? Inúmeras perguntas ficarão sem respostas e, na maioria das vezes, também trazem incertezas em relação ao futuro. Nessas horas, é importante confiar naquele que tem respostas quando nós não temos mais o que dizer. E nós, efetivamente, cremos em Cristo, que ressuscitou e abriu o caminho para a nossa ressurreição e a de nossos entes queridos. Cremos que ele tem a última palavra sobre todas as coisas. Portanto, quando a dor da perda nos faz derramar lágrimas, sejamos testemunhas da ressurreição de Cristo, assim como Maria e Maria Madalena na madrugada do Domingo da Páscoa, e procuremos os irmãos na fé que nos ajudam a assimilar a realidade de que a última palavra é de vida e não de morte.