CIL - Comissão Luterana de Literatura
16 de julho de 2012
O prumo
Amós 7. 7-15
[b]Eu vou mostrar que o meu povo... é como um muro torto fora de prumo. (v. 7)[/b] Um pastor presenteou seu colega de ministério com um prumo, por ocasião de sua instalação num novo campo de trabalho. Lembrou-o que, como esta ferramenta serve para construir paredes perfeitamente verticais, os olhos de um obreiro, cuja missão é edificar comunidades, devem estar sempre voltados para o alto, buscando critérios e forças para o trabalho na oração e na Palavra. Todos somos construtores. Edificamos a própria vida, a família, os grupos dos quais participamos e as comunidades. Para isso, precisamos do prumo, da oração e da Palavra. Caso contrário, a vida ficará torta e corre perigo de desabar. Esta era a realidade do povo de Israel. Suas autoridades, corruptas, injustas e exploradoras, edificaram uma sociedade torta. Os valores se perderam, de modo que o que era torto passou a ser considerado reto. Diante desse fato, Deus aparece a Amós, numa visão, e o envia para o meio do povo. Nela, o Senhor está sobre um muro reto, segurando um prumo. A tarefa do profeta era lembrar o povo da verticalidade da vida, voltada para a oração e a Palavra. Os governantes, porém, negaram-se a ouvir a mensagem, insinuando expulsar o profeta, promovendo, desse modo, sua própria ruína. Também a sociedade de hoje está fora de prumo. Ela perdeu os valores e construiu realidades tortas. É preciso voltar urgentemente à verticalidade, para recuperar os valores e o sentido da vida. Para isso só ha uma solução: manter comunhão com Deus e buscar orientação na sua Palavra.