CIL - Comissão Luterana de Literatura
24 de setembro de 2012
Entre dois caminhos
Jeremias 21.1-14
[b]Eu, o Senhor, deixo que vocês escolham entre o caminho da vida e o caminho da morte. (v. 8)[/b] Por que é tão difícil fazer escolhas? Porque sempre pensamos no que poderemos perder. Além disso, não suportamos a possibilidade de errar. Por mais que nos esforcemos, nunca temos certeza de que fazemos a escolha certa. Em todo caso, estamos no mundo para viver experiências e aprender com elas. E o aprendizado tem espaço para erros e desvios. Ninguém pode dizer que nunca tomou alguma atitude errada. Mas não adianta ficar lastimando os erros, pois é impossível voltar atrás. O que resta é não repeti-los e tentar outro caminho. Sobretudo, é preciso compreender que a vida é feita de escolhas, a não ser que se passe o dia na cama, queixando-se das agruras. Mas pode-se também sair da cama e agradecer a Deus pelos bons momentos. Escolher entre dois caminhos – o da vida e o da morte – é o que pede o profeta Jeremias ao povo de Judá, que deve entregar-se aos babilônios para não ser dizimado, pois Jerusalém será castigada “por causa do que você tem feito” (v. 14). Convém lembrar dois personagens que marcaram para sempre a humanidade. O primeiro é Moisés. Quando se despediu do seu povo, ele mostrou dois caminhos: o da vida e o da morte. Sua recomendação foi: escolham o caminho da vida, amando o Senhor e escutando sua voz (Deuteronômio 30.20). O segundo e mais importante é Jesus. Ele é “o caminho, a verdade e a vida” (João 14.8) e nos garante que veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância (João 10.10). Por isso importa segui-lo.