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22 de novembro de 2012

Voltar para casa

Isaías 57.14-21

[b]Tenho visto como eles agem, mas eu os curarei e os guiarei; eu os consolarei. (v. 18)[/b] Lembro-me quando, na adolescência, tive que mudar-me para a cidade a fim de continuar os estudos. Fui muito bem acolhida numa família, mas ela, assim como a casa e a cidade, era, inicialmente, estranha. Essa situação gerou medo e levou a cometer erros. Muitas vezes, tive que tomar decisões sozinha, sem poder contar com a participação dos meus pais. Era muito consolador ouvir, ao longo da semana, a voz da mãe ao telefone, uma palavra amiga, consoladora ou mesmo repreendedora. Isso me dava a certeza que eu precisava: “Não estou sozinha!” Os finais de semana eram o momento mais esperado, pois voltar para casa sempre era maravilhoso. Era ali, no colo da mãe, que o meu coração se enchia de esperanças e as forças para caminhar por mais uma semana eram renovadas. Da mesma forma, Deus, através do profeta, anuncia ao povo sem esperanças e sem confiança: “Preparem o caminho, aplanem a estrada para que o meu povo possa voltar para mim” (v. 14). Apesar das falhas do povo, Deus o convida a voltar para junto dele. Ele quer encher seus corações de forças e renovar suas esperanças. Quer curar as feridas e oferecer a todos a sua paz. Deus age conosco de maneira semelhante. Ainda que andemos desorientados pelo mundo, que trilhemos caminhos estranhos e difíceis, ele nos cura e nos convida a voltar para casa. Ele nos espera, qual mãe espera a filha de braços abertos após um tempo longe de casa. E o abraço sentido? Ah! Esse enche nosso coração de muita, muita paz.